METODOLOGIA CIENTÍFICA

 

AULA 1 

Apresentação da disciplina

A disciplina de Projeto Experimental 1 tem como objetivo central a condução de um trabalho de conclusão de curso, visando o desenvolvimento das capacidades técnicas, científicas e crítico-reflexivas dos futuros profissionais. O conteúdo programático abrange três unidades principais.

Na Unidade I, são abordados os Elementos Básicos de um projeto de pesquisa, incluindo a formulação do Problema e Problemática de Pesquisa, a Revisão de Literatura, a Definição de Objetivos, a construção do Quadro Teórico, a definição da Metodologia e a elaboração do Cronograma.

A Unidade II foca na Escrita Científica, apresentando as Normas da ABNT, os diferentes Gêneros Textuais da Escrita Científica (como Paper, Artigo, Monografia, Relatório), a importância da Publicação Científica e as estratégias de Comunicação Científica.

Por fim, na Unidade III, é discutida a relação entre Orientador e Orientando, explorando os Perfis de Orientadores, os deveres e direitos dos orientandos, e as melhores práticas para uma colaboração eficaz entre ambas as partes.

CRONOGRAMA 

TEORIA

SESSÃO

DATA

ATIVIDADE

Sessão 01

9 de fevereiro de 2024

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Atividade: Pesquisar no Repositorium institucional TCC com os temas de interesses

Sessão 02

16 de fevereiro de 2024

Tema: O impacto social da pesquisa

Atividade: Análise de Problemas de Pesquisa e seus impactos sociais.

Exercício de Autonomia: Escrita reflexiva acerca do impacto social que pretende promover com sua pesquisa

Sessão 03

23 de fevereiro de 2024

Tema: Problema de pesquisa.

Atividade: Roda de conversa sobre os problemas de pesquisa

Exercício de Autonomia: Escrita do tema e problema de pesquisa

Sessão 04

1 de março de 2024

Tema: Como fazer Revisão da Literatura sem se perder?

Atividade: Exercício de Revisão de Literatura em Plataformas de Pesquisa

Exercício de Autonomia: Pesquisa nas plataformas de pesquisa para a revisão da literatura

 

Sessão 05

8 de março de 2024

Tema: Como definir seus objetivos de pesquisa?

Atividade: Análise de Objetivos de Pesquisa

 

Tema: Como construir Quadro Teórico?

Atividade: Análise de Quadro Teórico de Pesquisa

Exercício de Autonomia: Escrita dos objetivos e quadros teóricos

Sessão 06

15 de março de 2024

Tema: Metodologia

Atividade: Mapa Mental das Metodologias de Pesquisa na Educação

Exercício de Autonomia: Escrita da Metodologia

Sessão 07

22 de março de 2024

 Tema: Construção de Cronograma

Atividade: Exercício de construção de cronograma

Exercício de Autonomia: Elaboração de cronogramas e metas

Sessão 08

05 de abril de 2024

AV1 – ENTREGA PRÉ-PROJETO

Sessão 09

12 de abril  de 2024

 Tema: Quem tem medo de ABNT ?

Atividade: Oficina de ABNT e recursos tecnológicos

Exercício de Autonomia: Lista de exercício de normas da ABNT

Sessão 10

19 de abril de 2024

 Tema: Quem tem medo de ABNT ?

Atividade: Oficina de ABNT e recursos tecnológicos

Exercício de Autonomia: Lista de exercício de normas da ABNT

Sessão 11

26 de abril de 2024

Tema: Quem tem medo de ABNT ?

Atividade: Oficina de ABNT e recursos tecnológicos

Exercício de Autonomia: Lista de exercício de normas da ABNT

 

Sessão 12

03 de maio de 2024

Tema: Técnicas de Escrita

Atividade: Oficina de técnicas de escrita

Exercício de Autonomia: Exercício de escrita científica por meio de resenha crítica

 

Sessão 13

10 de maio de 2024

Tema: Publicação Cientifica

Atividade: Análise de Publicações Científicas

Exercício de Autonomia: Pesquisar possível revista científica para futura publicação

 

Sessão 14

17 de maio de 2024

 Tema: Comunicação Cientifica

Atividade: Oficina de Comunicação Cientifica

Exercício de Autonomia: Elaboração de slide e resumo expandido sobre seu projeto

Sessão 15

24 de maio de 2024

Tema: Comunicação Cientifica

Atividade: Oficina de Comunicação Cientifica

Exercício de Autonomia: Elaboração de slide e resumo expandido sobre seu projeto

Sessão 16

31 de maio de 2024

Tema: Como escolher o/a orientador (a)?

Atividade: Análise dos perfis dos professores do curso.

Exercício de Autonomia: Escrita final do projeto

Sessão 17

07 de junho de 2024

AVALIAÇÃO 2 – AV2

Sessão 18

14 de junho de 2024

2ª CHAMADA

Sessão 19

21 de junho de 2024

PROVA FINAL

Sessão 20

24 de junho de 2024

ENCERRAMENTO

O que é um projeto de pesquisa?

Um projeto de pesquisa é um plano detalhado que delineia os objetivos, métodos, recursos e cronograma para a realização de uma investigação científica. Na medicina veterinária, um exemplo de projeto de pesquisa poderia ser um estudo sobre os efeitos de uma determinada dieta na saúde gastrointestinal de cães idosos. Os principais elementos desse projeto incluiriam a formulação do problema de pesquisa (por exemplo, "Qual é o impacto de uma dieta rica em fibras na microbiota intestinal de cães idosos?"), a revisão da literatura existente sobre o assunto, a definição dos objetivos do estudo (por exemplo, "Avaliar os efeitos da dieta na diversidade da microbiota intestinal e na saúde gastrointestinal dos cães"), a descrição da metodologia a ser utilizada (por exemplo, ensaio clínico randomizado), o cronograma de atividades e a definição dos resultados esperados.

NUVENS DE PALAVRAS - 9º MATUTINO

NUVENS DE PALAVRAS - 9º NOTURNO

MATERIAIS DA DISCIPLINA

SLIDE AULA 1

MODELO DE PROJETO

MATERIAL DE APOIO

MODELO TCC

PLANO DE CURSO

LEITURA COMPLEMENTAR 



AULA 2 

Epistemologia

1. Introdução à Epistemologia da Pesquisa Científica

A epistemologia é o ramo da filosofia que estuda o conhecimento científico e os métodos utilizados para adquiri-lo. Na pesquisa científica, a epistemologia desempenha um papel fundamental ao fornecer as bases teóricas e conceituais que sustentam a prática científica. Compreender os fundamentos epistemológicos é essencial para garantir uma prática científica sólida e confiável, pois permite aos pesquisadores refletir sobre a natureza do conhecimento, os critérios de validade e os métodos adequados para investigar fenômenos da realidade.

2. Fundamentos da Epistemologia em Medicina Veterinária:

Na medicina veterinária, os princípios epistemológicos são os alicerces sobre os quais se constrói o conhecimento científico. A observação, experimentação e análise crítica são pilares fundamentais dessa construção. Por meio da observação atenta dos animais e de seus comportamentos, da experimentação controlada em ambientes laboratoriais ou em campo, e da análise crítica dos resultados obtidos, os veterinários são capazes de avançar no entendimento dos problemas de saúde animal e no desenvolvimento de soluções eficazes.

3. Métodos de Pesquisa na Medicina Veterinária:

Os métodos de pesquisa utilizados na medicina veterinária são variados e adaptados às necessidades específicas da área. Entre os principais métodos estão os estudos clínicos, que investigam a eficácia de tratamentos e procedimentos em animais; os estudos experimentais, que buscam compreender os mecanismos biológicos e fisiológicos envolvidos em doenças e processos de saúde; e os estudos epidemiológicos, que analisam a distribuição e determinantes de doenças em populações animais. Além disso, tanto métodos qualitativos quanto quantitativos são aplicados na investigação científica em veterinária, permitindo uma abordagem abrangente e multidisciplinar dos problemas de saúde animal.

4. Importância da Metodologia Científica na Prática Veterinária:

A metodologia científica é fundamental para embasar as decisões clínicas e práticas veterinárias. Ao seguir rigorosos protocolos de pesquisa e utilizar métodos científicos válidos e confiáveis, os veterinários garantem a eficácia e segurança dos tratamentos e procedimentos realizados em animais. Além disso, a pesquisa contribui para a melhoria contínua dos cuidados com os animais, o desenvolvimento de novas terapias e tecnologias, e o avanço da profissão veterinária como um todo.

5. Desafios e Tendências na Pesquisa em Medicina Veterinária:

Os pesquisadores veterinários enfrentam diversos desafios em sua prática, desde a busca por financiamento para suas pesquisas até a complexidade dos problemas de saúde animal. A falta de recursos e infraestrutura adequados, bem como questões éticas relacionadas ao uso de animais em pesquisa, também representam obstáculos significativos. No entanto, há também tendências promissoras na pesquisa em medicina veterinária, como a medicina de precisão, que busca personalizar tratamentos com base nas características genéticas e individuais dos animais, e o uso de tecnologias inovadoras, como a biotecnologia e a inteligência artificial, para diagnosticar e tratar doenças de forma mais eficaz.

SLIDES DA AULA 2

MODELO REQUERIMENTO INDIVIDUALIZADA



AULA 3 

Como escolher o tema de pesquisa?

A base para a construção do conhecimento na Medicina Veterinária é a realidade na qual os pesquisadores estão inseridos. Esse conhecimento emerge muitas vezes da percepção de uma carência de orientação por parte de um indivíduo ou grupo, seja por meio da observação do cotidiano, experiências pessoais ou prática profissional. Neste contexto, a identificação de um problema é o ponto de partida para o desenvolvimento de pesquisas que possam contribuir para a área veterinária e para a sociedade como um todo.

A identificação de interesses pessoais é o primeiro passo na escolha de um tema de pesquisa. Ao refletir sobre áreas da Medicina Veterinária que despertam interesse, como clínica, cirurgia, reprodução, zootecnia, entre outras, o pesquisador pode encontrar uma direção para sua investigação. Por exemplo, se houver afinidade com a área de reprodução animal, pode-se considerar pesquisar sobre novas técnicas de inseminação artificial em bovinos.

Além disso, é fundamental considerar a relevância e atualidade do tema escolhido. Um tema deve ser importante não apenas para a Medicina Veterinária, mas também para a sociedade em geral. Por exemplo, investigar os impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar dos animais domésticos é uma questão relevante e atual que merece atenção.

A disponibilidade de orientação e recursos também é um aspecto importante a ser considerado. O pesquisador deve verificar se há orientadores com expertise no tema escolhido e se há acessibilidade a recursos necessários para a pesquisa. Por exemplo, se pretende-se realizar um estudo experimental, é crucial certificar-se de que a instituição oferece os recursos laboratoriais adequados.

Por fim, o pesquisador deve avaliar se o tema escolhido pode contribuir para o avanço do conhecimento científico na área da Medicina Veterinária. Uma pesquisa sobre novas abordagens terapêuticas para doenças específicas em animais silvestres, por exemplo, pode representar uma contribuição significativa para a área. Dessa forma, ao seguir esses passos, o pesquisador estará preparado para iniciar sua jornada na construção do conhecimento científico na Medicina Veterinária.

SLIDE AULA 3

AULA 4

Como delimitar o tema de pesquisa?

A delimitação do tema de pesquisa em Medicina Veterinária é crucial para garantir a eficácia e relevância do estudo. Para isso, é necessário considerar diferentes aspectos, como o recorte metodológico, temporal, temático e geográfico. Por exemplo, ao planejar um estudo sobre a efetividade de vacinas contra a raiva em cães na região nordeste do Brasil, é fundamental definir o método de pesquisa (estudo experimental controlado), o período de análise (últimos 5 anos), o foco do estudo (eficácia das vacinas) e a área geográfica de abrangência (região nordeste do Brasil).

Outro exemplo é a análise da prevalência de parasitas intestinais em gatos domésticos na zona urbana de uma cidade brasileira. Nesse caso, o recorte metodológico pode ser um estudo transversal, o período de análise pode abranger os últimos 2 anos, o tema central seria a prevalência de parasitas intestinais, e o recorte geográfico seria a zona urbana de uma cidade específica.

Esses exemplos demonstram como a delimitação do tema de pesquisa pode ser realizada de forma precisa e coerente, levando em consideração diferentes aspectos que são essenciais para o sucesso do estudo em Medicina Veterinária. Essas delimitações ajudam a direcionar o foco da pesquisa, tornando-a mais viável e eficiente na busca por resultados significativos e relevantes para a área.

JUSTIFICANDO A DELIMITAÇÃO DA PESQUISA

A construção da justificativa para uma pesquisa científica é um processo essencial que envolve a análise de diversos aspectos, incluindo o impacto social, motivações pessoais e lacunas no conhecimento técnico-científico. Ao elaborar uma justificativa, é importante contextualizar o problema social que será abordado e destacar seu impacto na sociedade. Por exemplo, ao considerar a escassez de recursos hídricos em comunidades rurais devido à mudança climática, é fundamental identificar estratégias sustentáveis para garantir o acesso à água potável nessas comunidades, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e a qualidade de vida.

No aspecto pessoal, a motivação do pesquisador desempenha um papel significativo na justificativa. Por exemplo, a experiência pessoal de vivenciar a falta de acesso à educação em áreas remotas pode despertar o interesse em investigar soluções para esse problema. Além disso, a formação e experiência prévia do pesquisador podem contribuir para a relevância da pesquisa. Por exemplo, a formação em engenharia pode fornecer conhecimentos técnicos fundamentais para o desenvolvimento de tecnologias de baixo custo para melhorar a infraestrutura educacional em comunidades carentes.

No aspecto técnico-científico, é importante identificar lacunas no conhecimento existente e destacar a contribuição da pesquisa para o avanço científico. Por exemplo, apesar dos avanços na tecnologia de dessalinização, ainda há uma lacuna no entendimento sobre os impactos ambientais desses sistemas em regiões costeiras. Nesse sentido, a pesquisa visa preencher essa lacuna, fornecendo dados científicos sólidos que podem orientar políticas de conservação costeira e o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis.

Em suma, uma justificativa bem elaborada é fundamental para demonstrar a relevância e a necessidade da pesquisa, considerando os aspectos sociais, pessoais e técnicos-científicos. Ao abordar esses aspectos de forma integrada, o pesquisador pode fornecer uma base sólida para o desenvolvimento e execução do projeto de pesquisa.


SLIDE AULA 4


AULA 5

Revisão de Literatura 

A pesquisa bibliográfica consiste na busca, seleção e análise de materiais já publicados sobre um determinado tema, utilizando fontes como livros, artigos científicos, dissertações, teses e documentos técnicos. Ela visa fornecer uma base teórica sólida para embasar um estudo ou pesquisa, permitindo ao pesquisador compreender o estado da arte do assunto em questão.

Por outro lado, a revisão de literatura vai além da pesquisa bibliográfica, envolvendo uma análise crítica e interpretativa dos trabalhos encontrados. Ela inclui a síntese das informações obtidas, identificando lacunas no conhecimento existente, contradições entre os estudos e possíveis direções para futuras pesquisas.

A revisão sistemática de literatura é uma metodologia mais rigorosa e estruturada, que busca reunir e analisar de forma sistemática todos os estudos relevantes sobre um tema específico, seguindo um protocolo predefinido. Seu objetivo é fornecer uma visão abrangente e imparcial das evidências disponíveis, com o intuito de responder a uma pergunta de pesquisa bem definida.

Já a revisão bibliométrica é um tipo de análise quantitativa que utiliza indicadores bibliométricos para avaliar a produção científica em determinada área, incluindo aspectos como número de publicações, citações, colaborações entre autores, entre outros. Ela permite identificar tendências, padrões de publicação e impacto de uma área de estudo ao longo do tempo.

Em resumo, enquanto a pesquisa bibliográfica e a revisão de literatura focam na busca e análise de informações existentes, a revisão sistemática de literatura busca uma síntese rigorosa e imparcial das evidências disponíveis, e a revisão bibliométrica se concentra na análise quantitativa da produção científica.

SLIDE AULA 5

QUADRO COMPARATIVO E TEXTOS MODELOS DE REVISÃO DA LITERATURA


AULA 6

Problemática e objetivos 

Produzir uma boa pergunta de pesquisa é fundamental para orientar o processo de investigação de forma clara, objetiva e relevante. Uma boa pergunta de pesquisa deve ser precisa, significativa e delimitada, refletindo o interesse do pesquisador e a relevância do estudo. Para isso, alguns passos podem ser seguidos:

1. Identificação do Tema: Comece identificando o tema de interesse para a pesquisa. Isso pode surgir a partir de uma revisão da literatura, observação de lacunas no conhecimento ou experiências pessoais.

2. Refinamento do Tema:Depois de identificar o tema, é importante refinar a questão, tornando-a mais específica e direcionada. Isso ajuda a evitar abordagens muito amplas que podem dificultar a análise e interpretação dos resultados.

3. Formulação da Pergunta de Pesquisa: A partir do tema refinado, formule uma pergunta clara e objetiva que defina o objetivo principal da pesquisa. A pergunta deve ser concisa e direta, capturando o que você pretende investigar.

4. Critérios SMART: Verifique se a pergunta atende aos critérios SMART: Específica, Mensurável, Atingível, Relevante e Temporal. Isso ajuda a garantir que a pergunta seja viável e orientada para resultados tangíveis.

5. Revisão e Refinamento: Revise e refine a pergunta de pesquisa várias vezes, garantindo que ela capture adequadamente o escopo e os objetivos do estudo. É importante também considerar a viabilidade da pesquisa e os recursos disponíveis.

Ao formular os objetivos gerais e específicos, é essencial alinhá-los com a pergunta de pesquisa. Os objetivos gerais representam o propósito geral da pesquisa, enquanto os objetivos específicos descrevem as etapas específicas necessárias para alcançar esse propósito. Aqui está um exemplo de como isso pode ser feito:

Pergunta de Pesquisa:

Qual é o impacto da terapia cognitivo-comportamental no tratamento da ansiedade em adolescentes?

Objetivo Geral:

Avaliar o impacto da terapia cognitivo-comportamental no tratamento da ansiedade em adolescentes, considerando sua eficácia e aceitação.

Objetivos Específicos:

1. Revisar a literatura existente sobre terapia cognitivo-comportamental no tratamento da ansiedade em adolescentes.

2. Recrutar uma amostra de adolescentes com diagnóstico de ansiedade para participar do estudo.

3. Implementar um programa de terapia cognitivo-comportamental adaptado para adolescentes.

4. Avaliar os sintomas de ansiedade dos participantes antes e depois da intervenção.

5. Analisar a satisfação dos participantes e a adesão ao tratamento.

Esses objetivos fornecem uma estrutura clara para o estudo e guiam o pesquisador nas etapas necessárias para responder à pergunta de pesquisa de forma abrangente e detalhada.

LISTA DE VERBOS PARA OS OBJETIVOS:

A nível de conhecimento – associar, comparar, contrastar, definir, descrever, diferenciar, distinguir, identificar, indicar, listar, nomear, parafrasear, reconhecer, repetir, redefinir, revisar, mostrar, constatar, sumariar, contar;
A nível de aplicação – calcular, demonstrar,  extrair, empregar, estimar, ilustrar, localizar, medir, operar, desempenhar, prescrever, registrar, montar, esboçar, solucionar, traçar, usar;
A nível de solução de problemas – advogar, desafiar, escolher, compor, concluir, construir, criar, criticar, debater, decidir, defender, derivar, desenhar, formular, inferir, organizar, propor, ordenar ou classificar, recomendar.

SLIDE AULA 6

FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO 1 - TEMA

FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO 2 - DELIMITAÇÃO E JUSTIFICATIVA

FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO 3 - PROBLEMÁTICA E OBJETIVOS

AULA 7

Metodologia, Quadro Téorico e Cronograma 

As metodologias e técnicas de pesquisa desempenham um papel fundamental na condução de estudos científicos, fornecendo estruturas e ferramentas para a coleta, análise e interpretação de dados. Na pesquisa, diferentes abordagens são adotadas com base nos objetivos do estudo, na natureza dos dados e nas questões de pesquisa. Abaixo, destacamos alguns tipos de metodologias e técnicas de pesquisa, juntamente com exemplos ilustrativos:

1. Pesquisa Experimental:

   - A pesquisa experimental envolve a manipulação controlada de variáveis independentes para observar e medir os efeitos em variáveis dependentes. Por exemplo, um estudo experimental pode investigar os efeitos de diferentes doses de um medicamento no tratamento de uma doença específica.


2. Pesquisa Qualitativa:

   - Na pesquisa qualitativa, o foco está na compreensão aprofundada e na interpretação dos fenômenos sociais e humanos. As técnicas comuns incluem entrevistas, observação participante e análise de conteúdo. Por exemplo, uma pesquisa qualitativa pode explorar as percepções dos pacientes sobre os cuidados de saúde.


3. Pesquisa Quantitativa:

   - A pesquisa quantitativa envolve a coleta e análise de dados numéricos para descrever fenômenos, testar hipóteses e identificar relações de causa e efeito. Métodos como questionários, experimentos controlados e análise estatística são comumente utilizados. Por exemplo, um estudo quantitativo pode investigar a relação entre o consumo de tabaco e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.


4. Pesquisa Bibliográfica:

   - Na pesquisa bibliográfica, são revisadas e analisadas fontes de informação já publicadas, como livros, artigos de periódicos e teses. Essa abordagem é fundamental para revisões de literatura e estudos teóricos. Por exemplo, uma pesquisa bibliográfica pode reunir e sintetizar as teorias existentes sobre um determinado tema.


5. Pesquisa de Campo:

   - A pesquisa de campo envolve a coleta de dados diretamente do ambiente natural, muitas vezes por meio de observações, entrevistas ou questionários. Por exemplo, um estudo de campo pode investigar a biodiversidade em uma determinada região, coletando amostras de flora e fauna.

Cada tipo de metodologia e técnica de pesquisa tem suas próprias vantagens, limitações e aplicações específicas. A escolha adequada depende dos objetivos da pesquisa, das questões de pesquisa e da natureza dos dados a serem coletados e analisados. Ao selecionar uma abordagem metodológica, os pesquisadores devem considerar cuidadosamente as características do estudo e as necessidades de investigação para garantir resultados válidos e confiáveis.

Os conceitos e definições desempenham um papel fundamental na medicina veterinária, pois fornecem a base teórica necessária para compreender e descrever os fenômenos observados na prática clínica e na pesquisa científica. Eles são essenciais para a comunicação eficaz entre profissionais da área e para o desenvolvimento de conhecimentos sólidos sobre a saúde e o bem-estar dos animais. Vamos explorar alguns exemplos de conceitos e definições na medicina veterinária:


Ex.: Zoonose:

   - Conceito: Doenças infecciosas que podem ser transmitidas entre animais e seres humanos.

   - Definição: Um exemplo de zoonose é a raiva, uma doença viral transmitida principalmente pela mordida de animais infectados, como cães, gatos e morcegos. Os veterinários desempenham um papel crucial na prevenção e controle de zoonoses por meio da vacinação de animais e da orientação aos proprietários sobre medidas de higiene e segurança.


Ex.: Parasitismo:

   - Conceito: Relação em que um organismo (parasita) se beneficia às custas de outro organismo (hospedeiro), causando-lhe prejuízo.

   - Definição: Um exemplo de parasitismo em medicina veterinária é a infestação por carrapatos em cães, onde os carrapatos se alimentam do sangue do hospedeiro, podendo transmitir doenças como a babesiose e a erliquiose. Os veterinários realizam diagnóstico e tratamento adequados para controlar as infestações parasitárias e proteger a saúde dos animais.


Ex.:Índice de Massa Corporal (IMC) Felino:

   - Conceito: Uma medida que avalia o peso relativo de um gato em relação à sua altura e estrutura corporal.

   - Definição: O IMC felino é calculado dividindo-se o peso do gato (em quilogramas) pelo quadrado da sua altura (em metros). Por exemplo, um IMC elevado em gatos pode indicar obesidade, o que aumenta o risco de doenças como diabetes e problemas articulares. Os veterinários utilizam o IMC como uma ferramenta de avaliação do estado nutricional dos animais e para orientar planos de manejo de peso.


Ex.:Vacinação:

   - Conceito: Processo de administração de vacinas para estimular a resposta imunológica dos animais contra agentes infecciosos.

   - Definição: A vacinação é uma prática fundamental na prevenção de doenças infecciosas em animais, proporcionando imunidade contra patógenos específicos. Por exemplo, a vacina contra a cinomose canina protege os cães contra essa doença altamente contagiosa. Os veterinários recomendam esquemas de vacinação adequados com base na idade, estilo de vida e histórico de saúde de cada animal.

Esses exemplos ilustram como conceitos e definições são aplicados na prática veterinária para compreender, diagnosticar e tratar uma ampla variedade de condições de saúde animal. Eles são essenciais para construir uma base sólida de conhecimento e promover o bem-estar dos animais em nossa sociedade.

Cronogramas e metas

O cronograma e as metas são elementos fundamentais em qualquer projeto, seja acadêmico, profissional ou pessoal. Eles proporcionam organização, direcionamento e controle do tempo e das atividades necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos. Vamos explorar a importância e a relação entre o cronograma e as metas em diferentes contextos:


 Importância do Cronograma:

   - O cronograma é uma ferramenta que ajuda a visualizar e planejar as atividades ao longo do tempo.

   - Ele permite distribuir as tarefas de forma equilibrada, evitando sobrecargas ou atrasos.

   - Facilita a identificação de prazos e etapas críticas do projeto, permitindo a tomada de medidas preventivas ou corretivas quando necessário.

   - Ajuda a acompanhar o progresso do trabalho e a manter o foco nos objetivos estabelecidos.

   

 Importância das Metas:

   - As metas definem os resultados específicos que se deseja alcançar em um determinado período de tempo.

   - Elas fornecem clareza e direcionamento para as ações a serem tomadas, servindo como um guia para o planejamento e execução das atividades.

   - Permitem avaliar o desempenho e o sucesso do projeto, comparando os resultados obtidos com as expectativas iniciais.

   - Motivam e engajam as pessoas envolvidas, ao proporcionar um senso de propósito e realização ao atingir os objetivos propostos.


Relação entre Cronograma e Metas:

   - O cronograma e as metas estão intrinsecamente relacionados, sendo que o cronograma define o "quando" e as metas definem o "o quê" deve ser feito.

   - O cronograma é construído com base nas metas estabelecidas, distribuindo as atividades ao longo do tempo de forma a alcançar essas metas dentro dos prazos definidos.

   - As metas, por sua vez, são utilizadas para validar e ajustar o cronograma, garantindo que as atividades planejadas estejam alinhadas com os resultados desejados.


Exemplo Prático:

   - Suponhamos que um estudante deseje escrever um artigo científico em três meses.

   - Uma meta específica seria escrever o artigo até o final do terceiro mês.

   - O cronograma seria elaborado dividindo as atividades necessárias (pesquisa, escrita, revisão, etc.) ao longo dos três meses, estabelecendo prazos para cada etapa.

Em suma, o cronograma e as metas são ferramentas complementares e essenciais para o planejamento e execução eficaz de qualquer projeto. Eles proporcionam estrutura, organização e direcionamento, permitindo o acompanhamento e o alcance dos objetivos estabelecidos.

SLIDES AULA 7

FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO - METODOLOGIA E QUADRO TEÓRICO

FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO REVISÃO DA LITERATURA


AULA 8

Gêneros Textuais Científicos 

Os gêneros textuais acadêmicos desempenham um papel fundamental na comunicação científica e no compartilhamento de conhecimento dentro da academia. Cada um desses gêneros possui características específicas de estrutura e propósito, adequadas para diferentes contextos e objetivos de pesquisa. Neste texto, exploraremos brevemente os principais gêneros textuais acadêmicos - monografia, relatório, paper, artigo, dissertação e tese - destacando suas características e estruturas.

1. Monografia:

A monografia é um trabalho acadêmico que apresenta uma pesquisa mais detalhada sobre um tema específico. Geralmente, é desenvolvida como requisito de conclusão de curso de graduação. Sua estrutura básica inclui elementos como introdução, desenvolvimento (ou corpo), conclusão e referências bibliográficas. A monografia busca analisar e discutir um tema de forma aprofundada, muitas vezes com a apresentação de uma hipótese ou argumento central.

2. Relatório:

O relatório é um documento que descreve de forma objetiva e concisa os resultados de uma pesquisa ou atividade realizada. Pode ser utilizado em diversos contextos, como em trabalhos de campo, estágios, experimentos laboratoriais, entre outros. Sua estrutura geralmente inclui capa, sumário, introdução, desenvolvimento (com os resultados obtidos) e conclusão.

3. Paper:

O paper, também conhecido como artigo curto, é um texto acadêmico que apresenta uma análise concisa e específica sobre um tema de interesse. Geralmente é utilizado para divulgar resultados preliminares de pesquisas ou para discutir um aspecto particular de um assunto maior. Sua estrutura pode variar, mas geralmente inclui introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

4. Artigo:

O artigo é um texto acadêmico que apresenta os resultados de uma pesquisa científica de forma detalhada e rigorosa. Pode ser publicado em revistas científicas ou apresentado em conferências acadêmicas. Sua estrutura inclui geralmente título, resumo, introdução, metodologia, resultados, discussão, conclusão e referências bibliográficas.

5. Dissertação:

A dissertação é um trabalho acadêmico que representa a conclusão de um curso de pós-graduação stricto sensu, como mestrado. Apresenta uma pesquisa original e aprofundada sobre um tema específico, com contribuições para o conhecimento científico da área. Sua estrutura é semelhante à de um artigo científico, incluindo elementos como introdução, revisão bibliográfica, metodologia, resultados, discussão e conclusão.

6. Tese:

A tese é um trabalho acadêmico de maior envergadura, realizado como requisito para a obtenção do título de doutorado. Apresenta uma pesquisa original e significativa, contribuindo para o avanço do conhecimento em uma determinada área. Sua estrutura é semelhante à da dissertação, porém com maior complexidade e profundidade, geralmente incluindo mais capítulos e uma análise mais detalhada dos resultados.

Em resumo, os gêneros textuais acadêmicos desempenham um papel crucial na produção e disseminação do conhecimento científico. Cada um deles possui uma estrutura específica, adequada para diferentes contextos e propósitos de pesquisa, e dominá-los é essencial para uma atuação acadêmica eficaz e rigorosa.

SLIDES AULA 8

AULA 9

Formatação do trabalho cientifico 



AULA 10

Referências e citações 

MANUAL DE CITAÇÕES 

SLIDES DA AULA 10


AULA 11

Escrita e reescrita acadêmica 

Escrever textos acadêmicos na área da medicina veterinária pode ser desafiador, especialmente para aqueles que estão iniciando sua jornada acadêmica. No entanto, com algumas dicas e práticas, é possível melhorar significativamente a qualidade e clareza de seus trabalhos. Vamos explorar algumas estratégias para aprimorar sua escrita acadêmica, com exemplos de textos mal escritos e bem escritos.

1. Conheça o Assunto: Antes de começar a escrever, é essencial ter um bom entendimento do tema em questão. Faça uma pesquisa detalhada, consulte fontes confiáveis e familiarize-se com os conceitos e termos específicos da medicina veterinária.

   Exemplo:

   Texto Mal Escrito: "Os animais são importantes para a saúde humana."

   Texto Bem Escrito: "A relação entre animais e saúde humana é um tema de grande relevância na medicina veterinária, pois evidências científicas demonstram que a interação com animais pode trazer benefícios significativos para o bem-estar humano, tanto físico quanto psicológico."


2. Organize suas Ideias: Antes de começar a escrever, faça um esboço ou um plano para organizar suas ideias de forma lógica e coerente. Isso ajudará a garantir que seu texto tenha uma estrutura clara e que as informações sejam apresentadas de maneira coesa.

   Exemplo:

   Texto Mal Escrito: "Os veterinários desempenham um papel importante na prevenção e tratamento de doenças animais. Eles também cuidam da saúde dos animais domésticos."

   Texto Bem Escrito: "Os veterinários têm um papel crucial na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças em animais, garantindo não apenas o bem-estar dos animais, mas também a saúde pública e a segurança alimentar."

3. Use uma Linguagem Clara e Precisa: Evite o uso de jargões desnecessários e linguagem excessivamente técnica que possa dificultar a compreensão do leitor. Opte por uma linguagem clara, concisa e precisa.

   Exemplo:

   Texto Mal Escrito: "O procedimento cirúrgico foi realizado com sucesso devido à aplicação adequada de técnicas avançadas de anestesia."

   Texto Bem Escrito: "A cirurgia foi bem-sucedida devido ao uso adequado de técnicas modernas de anestesia."


4. Revise e Edite seu Trabalho: Após concluir a escrita, reserve um tempo para revisar e editar seu trabalho. Verifique a gramática, ortografia, pontuação e clareza do texto. Se possível, peça a um colega ou professor para revisar seu trabalho e fornecer feedback.

   Exemplo:

   Texto Mal Escrito: "Os animais domésticos deve ser mantidos em ambientes limpos e seguro."

   Texto Bem Escrito: "Os animais domésticos devem ser mantidos em ambientes limpos e seguros."


5. Cite suas Fontes Corretamente: Ao fazer referência a pesquisas ou informações de outros autores, certifique-se de citar suas fontes corretamente de acordo com o estilo de citação solicitado.

   Exemplo:

   Texto Mal Escrito: "Segundo um estudo recente, a obesidade em cães está aumentando rapidamente."

   Texto Bem Escrito: "De acordo com Smith et al. (2022), a obesidade em cães está aumentando rapidamente, representando um desafio significativo para os veterinários."

Ao seguir essas dicas e praticar regularmente, você estará no caminho certo para aprimorar sua escrita acadêmica na área da medicina veterinária e produzir textos claros, coerentes e profissionais. Lembre-se sempre de buscar feedback e estar aberto a aprender e melhorar continuamente suas habilidades de escrita.

Checklist de Autorregulação da Escrita Acadêmica

1. Entendimento do Tema:
   - Eu compreendi completamente o tema ou objetivo do meu trabalho acadêmico?
   - Eu identifiquei e pesquisei fontes confiáveis relacionadas ao assunto?

2. Organização das Ideias:
   - Eu criei um esboço ou plano para organizar minhas ideias de forma lógica e coerente?
   - Minhas ideias estão apresentadas de maneira clara e coesa, seguindo uma estrutura adequada (introdução, desenvolvimento, conclusão)?

3. Linguagem e Estilo de Escrita:
   - Minha escrita é clara, precisa e objetiva?
   - Eu evitei o uso de jargões desnecessários ou linguagem excessivamente técnica?
   - Eu usei uma linguagem formal e acadêmica apropriada para o contexto?

4. Revisão e Edição:
   - Eu revisei meu trabalho em busca de erros gramaticais, ortográficos e de pontuação?
   - Eu verifiquei a consistência e a coerência das informações apresentadas?
   - Eu removi informações irrelevantes ou redundantes?

5. Citações e Referências:
   - Eu citei corretamente todas as fontes de informação usadas no trabalho?
   - Eu segui o estilo de citação solicitado (ABNT, APA, etc.)?
   - Eu incluí uma lista de referências completa e formatada adequadamente no final do trabalho?

6. Originalidade e Plágio:
   - Eu me certifiquei de que meu trabalho é original e não contém plágio?
   - Eu citei corretamente todas as ideias, dados e informações que não são de minha autoria?
   - Eu usei as próprias palavras ao parafrasear ou resumir o trabalho de outros autores?

7. Coerência Argumentativa:
   - Meus argumentos estão bem fundamentados e sustentados por evidências sólidas?
   - Eu apresentei uma análise crítica e reflexiva dos dados e informações apresentadas?
   - Minha conclusão reflete de maneira adequada os resultados e as discussões apresentadas no trabalho?

8. Feedback Externo:
   - Eu solicitei feedback de colegas, professores ou profissionais da área antes de finalizar meu trabalho?
   - Eu considerei e incorporei as sugestões e críticas recebidas no processo de revisão do meu trabalho?

Ao utilizar este checklist de autorregulação da escrita acadêmica, você poderá garantir que seu trabalho seja bem elaborado, claro e profissional, contribuindo assim para o seu sucesso acadêmico.

AULA 12

Comunicação Científica e Publicação Científica 

Na era da informação e do conhecimento, a comunicação científica desempenha um papel crucial na disseminação e avanço das descobertas e pesquisas. Em meio a esse cenário, as revistas científicas se destacam como veículos essenciais para a divulgação e validação dos estudos realizados pelos cientistas.

Um dos principais objetivos da comunicação científica é tornar acessível o conhecimento produzido nas instituições de pesquisa e universidades, tanto para a comunidade acadêmica quanto para o público em geral. As revistas científicas desempenham um papel fundamental nesse processo, ao publicarem artigos originais, revisões de literatura, estudos de caso e outros tipos de trabalhos científicos.

A publicação em revistas científicas não apenas compartilha os resultados das pesquisas, mas também permite que os cientistas contribuam para o avanço do conhecimento em suas áreas de atuação. Além disso, a revisão por pares, um processo rigoroso adotado por muitas revistas, garante a qualidade e credibilidade dos trabalhos publicados, ao submetê-los à avaliação de outros especialistas no campo.

No entanto, o processo de publicação em revistas científicas pode ser desafiador e exigir habilidades específicas dos pesquisadores. A redação de um artigo científico requer clareza, precisão e objetividade, além de seguir as normas e diretrizes estabelecidas pela revista. Além disso, a capacidade de apresentar os resultados de forma convincente e relevante é essencial para atrair a atenção dos editores e leitores.

A comunicação científica vai além da publicação em revistas especializadas e abrange também outros meios, como conferências, palestras e mídias sociais. No entanto, as revistas científicas continuam sendo um dos principais canais para a divulgação e reconhecimento do trabalho dos pesquisadores.

Portanto, investir na comunicação científica e na publicação em revistas especializadas é fundamental para promover a visibilidade e impacto das pesquisas, contribuindo para o avanço do conhecimento e da ciência em nossa sociedade.


SLIDES AULA 12

AULA 13

Como escolher o orientador?

ORIENTADORES DISPONÍVEIS 

ALBERTO LUIZ FREIRE DE ANDRADE JUNIOR ( http://lattes.cnpq.br/1799631974318859)

ANA GABRIELA POMBO CELLES CORDEIRO (https://www.escavador.com/sobre/3400250/ana-gabriela-pombo-celles-cordeiro#google_vignette )

CINTIA FERREIRA (http://lattes.cnpq.br/3617988158797902)

DALILA GURGEL NETA (https://www.escavador.com/sobre/4470242/dalila-gurgel-neta )

GABRIELA DA SILVA FRANÇA DE OLIVEIRA

ILLANA LOUISE PEREIRA DE MELO ( http://lattes.cnpq.br/0775872968532285)

ISABEL BEZERRA RIBEIRO (https://www.escavador.com/sobre/7008011/isabel-bezerra-ribeiro-albuquerque )

JORIA LEILANE DE ALBUQUERQUE PAULO PAULINO ( http://lattes.cnpq.br/0221771385524818)

KHALED SALIM DANTAS ABY FARAJ (http://lattes.cnpq.br/0311836599645338)

LEONARDO FIUSA DE MORAIS (https://www.escavador.com/sobre/5858592/leonardo-fiusa-de-morais )

LEONY MORGANA GALLIANO  (https://www.escavador.com/sobre/7345522/leony-morgana-galliano )

MARCOS FELIX DA COSTA JUNIOR (https://www.escavador.com/sobre/4882076/marcos-felix-da-costa-junior )

RANIERE FAGUNDES DE MELO SILVEIRA (https://www.escavador.com/sobre/4245112/raniere-fagundes-de-melo-silveira#google_vignette )

UBIRATAN PEREIRA DE MELO ( http://lattes.cnpq.br/2951611350143782)

WYLQUI MIKAEL GOMES DE ANDRADE (https://www.escavador.com/sobre/8485196/wylqui-mikael-gomes-de-andrade )

 

Direitos do Orientando de TCC da Graduação

 

- Orientação Adequada: Receber orientação regular e adequada do orientador.

- Feedback Construtivo: Obter feedback claro e construtivo sobre o progresso e qualidade do trabalho.

- Acesso a Recursos: Ter acesso aos recursos necessários, como bibliotecas, laboratórios e bases de dados.

- Reuniões Regulares: Participar de reuniões periódicas com o orientador para discutir o andamento do TCC.

- Respeito ao Cronograma: Ter um cronograma de orientação respeitado e ajustado conforme necessário.

- Direitos Autorais: Ser reconhecido como autor do trabalho e ter direitos sobre a propriedade intelectual do TCC.

- Participação em Eventos: Ter a oportunidade de apresentar o TCC em seminários e eventos acadêmicos.

- Apoio Institucional: Receber apoio da instituição em casos de dificuldades técnicas ou acadêmicas.

 

Deveres do Orientando de TCC da Graduação

 

- Compromisso com o Cronograma: Cumprir os prazos estabelecidos para entrega de capítulos e versões do TCC.

- Pesquisa e Redação: Realizar pesquisa diligente e redigir o trabalho de acordo com as normas acadêmicas.

- Pontualidade nas Reuniões: Comparecer pontualmente às reuniões agendadas com o orientador.

- Aceitação de Feedback: Aceitar e implementar o feedback fornecido pelo orientador de maneira profissional.

- Ética Acadêmica: Manter altos padrões de ética, evitando plágio e falsificação de dados.

- Comunicação Eficiente: Manter comunicação clara e eficiente com o orientador, informando sobre o progresso e dificuldades.

- Revisão e Correção: Revisar e corrigir o TCC conforme as orientações recebidas, garantindo qualidade e coerência.

- Preparação para a Defesa: Preparar-se adequadamente para a defesa do TCC, incluindo a prática de apresentação e respostas a possíveis perguntas.

 

Direitos do Orientador de TCC da Graduação

 

- Reconhecimento Acadêmico: Receber reconhecimento pela orientação e coautoria de trabalhos publicados.

- Autonomia: Ter autonomia para definir o método e a frequência das orientações.

- Apoio Institucional: Receber apoio da instituição para resolver problemas técnicos ou acadêmicos durante a orientação.

- Participação em Eventos: Ser convidado a participar de bancas examinadoras e eventos acadêmicos relevantes.

- Feedback ao Orientando: Ter o direito de fornecer feedback e fazer recomendações para melhorias no TCC.

- Cumprimento de Prazos: Exigir que o orientando cumpra os prazos estabelecidos para entrega de partes do TCC.

- Recursos Adequados: Acessar recursos necessários para apoiar a orientação, como acesso a bases de dados e materiais de pesquisa.

 

 Deveres do Orientador de TCC da Graduação

 

- Supervisão Regular: Fornecer orientação regular e adequada ao orientando, acompanhando o progresso do TCC.

- Feedback Construtivo: Oferecer feedback claro e construtivo, ajudando o orientando a melhorar a qualidade do trabalho.

- Disponibilidade: Manter-se disponível para reuniões e consultas, respeitando o cronograma acordado com o orientando.

- Ética Acadêmica: Promover e garantir a integridade acadêmica, evitando plágio e má conduta científica.

- Orientação Metodológica: Auxiliar o orientando na definição e aplicação de métodos de pesquisa adequados.

- Revisão e Avaliação: Revisar minuciosamente o TCC, identificando erros e sugerindo correções e melhorias.

- Suporte Emocional: Oferecer suporte emocional e motivacional, ajudando o orientando a lidar com o estresse e a pressão.

- Preparação para Defesa: Ajudar o orientando a se preparar para a defesa do TCC, incluindo a prática de apresentações e respostas a perguntas.

- Acompanhamento Ético: Garantir que o trabalho do orientando siga as normas éticas e regulamentos institucionais. 


SLIDE DA AUAL 13

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