METODOLOGIA E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

 AULA 1 

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA


A disciplina "Metodologia e Orientações Didáticas do Ensino de Língua Portuguesa" aborda fundamentos epistemológicos, históricos e metodológicos, alfabetização e letramento, leitura, escrita e cidadania, além de explorar gêneros textuais como quadrinhos, charges, contos, poesias, entre outros. Também discute transtornos de aprendizagem na leitura e escrita, como dislexia, dislalia, disgrafia e disortografia.A disciplina "Metodologia e Orientações Didáticas do Ensino de Língua Portuguesa" aborda fundamentos epistemológicos, históricos e metodológicos, alfabetização e letramento, leitura, escrita e cidadania, além de explorar gêneros textuais como quadrinhos, charges, contos, poesias, entre outros. Também discute transtornos de aprendizagem na leitura e escrita, como dislexia, dislalia, disgrafia e disortografia.

Esta disciplina  desempenha um papel crucial na formação cidadã e socioeconômica dos brasileiros, ao abordar os fundamentos essenciais da leitura e escrita. O domínio dessas habilidades é fundamental não apenas para o desenvolvimento acadêmico, mas também para a participação plena na sociedade. Através da leitura, os indivíduos têm acesso a informações, conhecimento e cultura, capacitando-os a compreender o mundo ao seu redor, formar opiniões e tomar decisões informadas. Além disso, a escrita eficaz é uma ferramenta poderosa para a expressão de ideias, comunicação e interação social, contribuindo para o fortalecimento da democracia e da participação cívica.

Do ponto de vista educacional, o ensino de Língua Portuguesa não se limita apenas à transmissão de habilidades linguísticas, mas também promove o desenvolvimento de competências críticas e reflexivas. Ao explorar gêneros textuais diversos, os alunos aprendem a analisar, interpretar e produzir diferentes tipos de textos, desenvolvendo sua capacidade de argumentação e persuasão. Essas habilidades são essenciais para o sucesso acadêmico e profissional, pois capacitam os indivíduos a comunicar eficazmente suas ideias em diversos contextos sociais e profissionais.

Além disso, do ponto de vista socioeconômico, a competência em leitura e escrita é um fator determinante para a inclusão e mobilidade social. Indivíduos com habilidades avançadas de leitura e escrita têm mais oportunidades de acesso à educação de qualidade, empregos bem remunerados e participação ativa na economia do conhecimento. Por outro lado, a falta de proficiência nessas áreas pode resultar em exclusão social, limitando as oportunidades de emprego e a participação plena na sociedade.

Portanto, a disciplina de Metodologia e Orientações Didáticas do Ensino de Língua Portuguesa desempenha um papel fundamental na formação integral dos alunos, capacitando-os não apenas como leitores e escritores competentes, mas também como cidadãos ativos e conscientes de seu papel na sociedade.

A disciplina "Metodologia e Orientações Didáticas do Ensino de Língua Portuguesa" também apresenta aspectos inovadores ao abordar os transtornos de aprendizagem de leitura e escrita, como dislexia, dislalia, disgrafia e disortografia. Ao reconhecer e compreender esses transtornos, os futuros educadores estarão mais preparados para identificar e oferecer apoio adequado aos alunos que enfrentam essas dificuldades, promovendo assim uma educação inclusiva e equitativa.

Além disso, a disciplina incorpora o conceito de multiletramento, que vai além da alfabetização tradicional e inclui o uso das tecnologias digitais. Isso permite que os alunos desenvolvam habilidades não apenas na leitura e escrita convencionais, mas também na compreensão e produção de textos digitais, como blogs, vídeos, podcasts e mídias sociais. Essa abordagem ampliada do ensino de língua portuguesa reflete a realidade contemporânea, na qual a comunicação digital desempenha um papel significativo na interação social, na educação e no mundo do trabalho.

Ao integrar o multiletramento digital, os alunos são capacitados a navegar de forma crítica e responsável no ambiente online, avaliando informações, identificando fontes confiáveis e compreendendo as nuances da linguagem digital. Isso não apenas promove uma participação mais ativa e engajada na sociedade digital, mas também prepara os alunos para os desafios e oportunidades do mundo digital em constante evolução.

Portanto, a disciplina de Metodologia e Orientações Didáticas do Ensino de Língua Portuguesa não apenas oferece uma base sólida no ensino tradicional de leitura e escrita, mas também incorpora abordagens inovadoras para atender às necessidades dos alunos no século XXI, incluindo a compreensão e abordagem dos transtornos de aprendizagem e a integração do multiletramento digital. Essa combinação de práticas tradicionais e contemporâneas prepara os futuros educadores para promover uma educação eficaz e inclusiva em um mundo cada vez mais digitalizado.

PROCESSO AVALIATIVO DA DISCIPLINA

A disciplina de "Metodologia e Orientações Didáticas do Ensino de Língua Portuguesa" adota um processo de avaliação diversificado para mensurar o aprendizado dos alunos. Na primeira avaliação (AV1), os alunos são desafiados a escreverem em grupo um paper sobre o hábito de leitura de professores e alunos do ensino fundamental anos iniciais, com peso de 3,0 pontos. Além disso, há uma prova com 7 questões objetivas e 3 discursivas, totalizando 7,0 pontos. Nessa prova, os alunos precisam demonstrar seu conhecimento teórico e capacidade de aplicação das metodologias e orientações didáticas abordadas na disciplina. Adicionalmente, há a atividade chamada Simulanassau, que pode render até 2,0 pontos e consiste em uma simulação de prova de concurso com 40 questões.

Já na segunda avaliação (AV2), os alunos enfrentam uma prova com 20 questões objetivas, valendo 10,0 pontos. Essa avaliação abrange uma variedade de temas relacionados à metodologia e ao ensino de língua portuguesa, permitindo uma avaliação mais abrangente do conhecimento adquirido ao longo do curso.

Agora, sobre o termo "paper": um paper é um trabalho acadêmico que se assemelha a um artigo científico, mas geralmente é mais curto e focado em um tema específico. Ele apresenta uma análise crítica e argumentativa sobre um assunto, baseada em pesquisa e referências bibliográficas relevantes. Os papers são comumente utilizados em contextos acadêmicos para explorar e discutir questões específicas dentro de uma determinada disciplina, oferecendo uma oportunidade para os alunos aprofundarem seus conhecimentos e habilidades de pesquisa e redação.

MODELO PAPER

TEXTO BASE DA PESQUISA DO PAPER

QUESTIONÁRIO DA PESQUISA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I - ABORDAGEM DOS FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS, HISTÓRICOS E METODOLÓGICOS

Alfabetização e letramento;

Leitura , escrita e cidadania;

Ensino de Língua Portuguesa nos documentos curriculares;

História do Ensino de Língua Portuguesa;

Formação de leitores;

UNIDADE II – GÊNEROS TEXTUAIS

Quadrinho;

 Charge;

Cartum

Contos;

 Fábulas;

Crônicas;

Receitas;

 Bilhetes;

 Jornais;

Poemas;

Gêneros eletrônicos.

UNIDADE III – TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM NA LEITURA E ESCRITA

Dislexia;

Dislalia;

Disgrafia;

Disortografia

CRONOGRAMA

TEORIA

SESSÃO

DATA

ATIVIDADE

Sessão 01

06 de fevereiro de 2024

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Sessão 02

20 de fevereiro de 2024

TEMA: Alfabetização e letramento

ATIVIDADE DISCENTE: Análise de hipótese da psicogênese da escrita

Sessão 03

27 de fevereiro de 2024

TEMA: Leitura e escrita na formação cidadã e a BNCC

ATIVIDADE DISCENTE: Estudo de caso

Sessão 04

05 de março de 2024

TEMA: Formação de leitores

ATIVIDADE DISCENTE: Plano de ação para incentivo a leitura

Sessão 05

12 de março de 2024

TEMA: Biblioteca Escolar

ATIVIDADE DISCENTE: Plano de aula fazendo uso da biblioteca escolar

Sessão 06

19 de março de 2024

TEMA: História da Disciplina de Língua Portuguesa

ATIVIDADE DISCENTE: Linha do tempo da disciplina

Sessão 07

26 de março de 2024

TEMA: O uso de gêneros textuais na sala de aula

ATIVIDADE DISCENTE: Resumo do texto base

Sessão 08

02 de abril de 2024

 REVISÃO

Sessão 09

09 de abril de 2024

AVALIAÇÃO 1 -AV1

Sessão 10

16 de abril de 2024

TEMA: Gêneros textuais : Quadrinho, Charge e  Cartum

ATIVIDADE DISCENTE: Confecção de Quadrinho

Sessão 11

23 de abril de 2024

 TEMA: Gêneros textuais narrativos: contos, fábulas e crônicas

ATIVIDADE DISCENTE: Produção textual

Sessão 12

30 de abril de 2024

TEMA: Gêneros textuais informativos: receitas, bilhetes e jornais

ATIVIDADE DISCENTE: Criação de Rubricas

Sessão 13

07 de maio de 2024

TEMA: Gêneros Textuais: poemas e gêneros eletrônicos

ATIVIDADE DISCENTE: Produção Textual

Sessão 14

14 de maio de 2024

TEMA: Transtornos da aprendizagem na leitura e escrita

ATIVIDADE DISCENTE: Avaliação diagnostica

Sessão 15

21 de maio de 2024

TEMA: Transtornos da aprendizagem na leitura e escrita

ATIVIDADE DISCENTE: Atividade adaptada

Sessão 16

28 de maio de 2024

REVISÃO

Sessão 17

04 de junho de 2024

AVALIAÇÃO 2 – AV2

Sessão 18

11 de junho de 2024

Correções

Sessão 19

18 de junho de 2024

2ª CHAMADA

Sessão 20

25 de junho de 2024

PROVA FINAL



PARA A PROXIMA AULA 
LISTA DE EXERCÍCIOS PARA A PRÓXIMA AULA 

1. Durante uma atividade de escrita, um aluno do primeiro ano do Ensino Fundamental escreve "maro" para representar a palavra "mar". Qual estágio da psicogênese da escrita, conforme proposto por Emília Ferreiro, é exemplificado por essa escrita?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

2. Ao realizar uma atividade de escrita, um aluno do segundo ano escreve "bicileta" para representar a palavra "bicicleta". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

3. Durante uma atividade de escrita, um aluno do terceiro ano escreve "gatu" para representar a palavra "gato". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

4. Durante uma atividade de escrita, um aluno do quarto ano escreve "kaza" para representar a palavra "casa". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

5. Um aluno do quinto ano escreve "sasa" para representar a palavra "casa". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

6. Durante uma atividade de escrita, um aluno do sexto ano escreve "çasa" para representar a palavra "casa". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

7. Um aluno do sétimo ano escreve "kaza" para representar a palavra "casa". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

8. Durante uma atividade de escrita, um aluno do oitavo ano escreve "caxa" para representar a palavra "caixa". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

9. Um aluno do nono ano escreve "kazamento" para representar a palavra "casamento". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
   a) Pré-silábico.
   b) Silábico com valor sonoro.
   c) Silábico sem valor sonoro.
   d) Alfabético.
   e) Ortográfico.

10. Durante uma atividade de escrita, um aluno do ensino médio escreve "menino" para representar a palavra "menino". Em qual estágio da psicogênese da escrita esse aluno se encontra?
    a) Pré-silábico.
    b) Silábico com valor sonoro.
    c) Silábico sem valor sonoro.
    d) Alfabético.
    e) Ortográfico.

GABARITO:

1. B) Silábico com valor sonoro.
2. B) Silábico com valor sonoro.
3. C) Silábico sem valor sonoro.
4. C) Silábico sem valor sonoro.
5. C) Silábico sem valor sonoro.
6. E) Ortográfico.
7. D) Alfabético.
8. C) Silábico sem valor sonoro.
9. D) Alfabético.
10. E) Ortográfico.




 AULA 2 

Alfabetização e letramento 

O processo de alfabetização e letramento é essencial para o desenvolvimento cognitivo e social de indivíduos, permitindo-lhes adquirir as habilidades necessárias para compreender e produzir textos escritos. Para entendermos esse processo, é importante explorar a história e os estágios da psicogênese da escrita, que descrevem a evolução do pensamento e das habilidades de escrita das crianças ao longo do tempo.

A história da alfabetização remonta aos primórdios da humanidade, quando os seres humanos desenvolveram sistemas de escrita para registrar informações e transmitir conhecimento. Inicialmente, esses sistemas eram pictográficos, baseados em desenhos ou símbolos que representavam objetos ou ideias. Com o tempo, esses sistemas evoluíram para sistemas alfabéticos, nos quais símbolos ou letras representam sons da fala.

Os estágios da psicogênese da escrita, propostos por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, descrevem as etapas pelas quais as crianças passam ao aprender a ler e escrever. Esses estágios são:

1. Pré-silábico: Nesta fase, as crianças não reconhecem a relação entre letras e sons da fala. Elas podem fazer rabiscos ou imitar a escrita, mas não atribuem significado aos símbolos.

2. Silábico: Neste estágio, as crianças começam a reconhecer que as letras representam sons, mas ainda não entendem totalmente a relação entre letras e sílabas. Elas podem escrever sílabas isoladas ou inventar suas próprias representações para palavras.

3. Silábico-alfabético: Nesta fase, as crianças começam a entender que as letras representam sons individuais e que as palavras são compostas por sílabas. No entanto, elas ainda podem cometer erros ortográficos e ter dificuldade em aplicar regras de correspondência entre letras e sons.

4. Alfabético: Neste estágio final, as crianças compreendem plenamente a relação entre letras e sons e são capazes de ler e escrever palavras de forma correta e fluente. Elas desenvolvem habilidades de compreensão de texto e podem produzir textos escritos mais complexos.

É importante ressaltar que o processo de alfabetização e letramento é gradual e contínuo, e as crianças podem progredir pelos estágios em ritmos diferentes. Além disso, o contexto social e educacional em que as crianças estão inseridas desempenha um papel fundamental em sua aprendizagem da leitura e escrita.

Portanto, ao entender a história e os estágios da psicogênese da escrita, os educadores podem criar estratégias de ensino eficazes que atendam às necessidades individuais de cada criança, promovendo assim um processo de alfabetização e letramento bem-sucedido.






 AULA 3 

Avaliação da Psicogênese da Escrita 



A coleta da psicogênese da escrita envolve uma série de etapas cuidadosamente planejadas para compreender o desenvolvimento da habilidade de escrever em crianças. Abaixo, vou explicar o passo a passo para realizar essa coleta:

1. Seleção da Temática das Palavras:
   - Defina a temática das palavras que serão utilizadas durante a coleta. Essas palavras devem ser escolhidas de forma a representar um espectro que vai desde monossílabos até palavras mais complexas, como polissílabos. É importante garantir que as palavras sejam familiares para as crianças e estejam dentro do contexto do seu ambiente.

2. **Ditado na Ordem dos Monossílabos aos Polissílabos:**
   - Organize as palavras selecionadas em uma sequência que vai dos monossílabos (palavras com uma única sílaba) até os polissílabos (palavras com múltiplas sílabas). Isso permitirá observar como as crianças lidam com diferentes níveis de complexidade lexical durante o processo de escrita.

3. Leitura Dedilhada:
   - Realize o ditado das palavras selecionadas, apresentando-as às crianças uma de cada vez para que possam repeti-las em voz alta e dedilhá-las (tocar em cada letra enquanto pronunciam a palavra). Isso ajuda a reforçar a associação entre sons e grafemas, além de preparar as crianças para o processo de escrita.

4. Perguntas da Hipótese:
   - Após o ditado das palavras, faça perguntas às crianças para entender sua hipótese de escrita. Questione-as sobre como elas acham que as palavras são escritas, quais letras elas usariam e por quê. Essas perguntas ajudam a identificar as concepções iniciais das crianças sobre a linguagem escrita.

5. Análise dos Resultados:
   - Analise as produções escritas das crianças, observando aspectos como ortografia, estrutura das palavras, presença de letras maiúsculas e minúsculas, entre outros. Compare as respostas das crianças com a sequência de palavras ditadas e suas hipóteses de escrita para identificar padrões e estágios de desenvolvimento.

6. Relatório dos Resultados:
   - Escreva um relatório detalhado que descreva os resultados da coleta da psicogênese da escrita. Apresente as palavras ditadas, as respostas das crianças, as hipóteses de escrita identificadas e quaisquer outras observações relevantes. Discuta as implicações dos resultados para a compreensão do desenvolvimento da escrita infantil.

Ao seguir este passo a passo, você estará apto a realizar a coleta da psicogênese da escrita de forma sistemática e analítica, contribuindo para o avanço do conhecimento nessa área da psicologia educacional.
No contexto da psicogênese da escrita, o realismo nominal refere-se à crença de que as palavras têm uma existência objetiva e independente, independentemente de sua representação gráfica ou escrita. Isso significa que as palavras são consideradas entidades reais, mesmo que não sejam escritas ou grafadas de maneira correta.

Um exemplo de realismo nominal na psicogênese da escrita seria quando uma criança em fase inicial de alfabetização reconhece a palavra "cachorro" como representando um animal específico, mesmo que não consiga escrevê-la corretamente. Nesse estágio, a criança entende que a palavra "cachorro" refere-se a um conceito real e reconhecível, mesmo que sua representação gráfica possa ser imprecisa ou incorreta.

Essa compreensão demonstra a crença na existência objetiva das palavras, independentemente de sua forma escrita, e destaca a importância de entender o desenvolvimento da escrita como um processo que vai além da simples reprodução de letras e grafias corretas. O realismo nominal na psicogênese da escrita enfatiza a compreensão dos significados das palavras e a capacidade de representar conceitos reais por meio da linguagem escrita, independentemente da precisão ortográfica.



 AULA 4 

LINGUA PORTUGUESA NA BNCC

A inclusão da Língua Portuguesa na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) representa um marco significativo para a educação brasileira. A BNCC estabelece as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo da educação básica, e no que diz respeito à Língua Portuguesa, isso engloba não apenas o domínio da leitura e escrita, mas também o desenvolvimento da competência comunicativa, crítica e reflexiva dos alunos.

Um dos pontos centrais da BNCC para a Língua Portuguesa é o estímulo à formação de leitores competentes e críticos. Isso envolve não apenas a habilidade de decodificar textos, mas também a capacidade de compreendê-los, interpretá-los e analisá-los de forma contextualizada. Além disso, a BNCC destaca a importância do desenvolvimento da oralidade, da produção textual e do uso adequado da norma culta da língua.

Outro aspecto relevante é a valorização dos gêneros textuais variados como instrumentos de comunicação e expressão. A BNCC propõe que os alunos tenham contato com uma diversidade de textos, desde os mais formais até os mais informais, com o objetivo de ampliar suas habilidades linguísticas e sua capacidade de se comunicar em diferentes contextos sociais.

Além disso, a BNCC reconhece a importância do ensino da gramática de forma contextualizada e funcional, ou seja, relacionada ao uso real da língua em situações comunicativas. Isso contribui para que os estudantes compreendam as regras gramaticais não como um fim em si mesmas, mas como ferramentas que auxiliam na construção do sentido e na eficácia da comunicação.

Em suma, a presença da Língua Portuguesa na BNCC reflete a preocupação em oferecer uma educação de qualidade, que promova não apenas a aquisição de habilidades básicas de leitura e escrita, mas também o desenvolvimento de uma cidadania crítica, autônoma e participativa, capaz de atuar de forma eficaz na sociedade contemporânea.

SLIDE DA AULA 4

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

BNCC

DOCUMENTOS CURRICULARES DO RN

AULA 5

FORMAÇÃO DE LEITORES 

A formação de leitores no ensino fundamental desempenha um papel fundamental no desenvolvimento educacional e cultural dos alunos. Através de estratégias pedagógicas eficazes, é possível promover o gosto pela leitura e desenvolver habilidades leitoras críticas e interpretativas desde cedo.

Uma das principais razões para a ênfase na formação de leitores é a importância da competência leitora no mundo atual, onde a habilidade de compreender e analisar textos é essencial em diversas áreas da vida. Para tanto, é fundamental promover práticas pedagógicas que estimulem a imaginação e a criatividade dos alunos, tornando a leitura uma experiência prazerosa e significativa. Rodas de leitura, projetos interdisciplinares e atividades lúdicas são exemplos de estratégias que podem ser adotadas para alcançar esse objetivo.

Além disso, a diversificação do acervo bibliográfico também desempenha um papel crucial na formação de leitores. Ao oferecer acesso a uma ampla variedade de gêneros e estilos de leitura, as escolas podem atender aos interesses e necessidades individuais dos alunos, incentivando a exploração de diferentes temas e perspectivas. O uso de recursos multimídia, como e-books e audiolivros, também contribui para enriquecer a experiência de leitura e torná-la mais acessível e atrativa.

No entanto, é importante reconhecer que nem todos os alunos desenvolvem habilidades de leitura da mesma forma e ao mesmo ritmo. Por isso, é necessário oferecer intervenções pedagógicas específicas para alunos com dificuldades de leitura, proporcionando suporte individualizado e atividades de reforço que visem superar essas dificuldades e promover o sucesso acadêmico.

Em resumo, a formação de leitores no ensino fundamental é um processo multifacetado que requer o envolvimento de professores, escolas e comunidades. Ao adotar estratégias pedagógicas eficazes, diversificar o acervo bibliográfico e oferecer intervenções pedagógicas personalizadas, é possível criar um ambiente propício para o desenvolvimento integral dos alunos e estimular o hábito da leitura ao longo da vida.

A autorregulação da leitura e escrita é um processo fundamental no desenvolvimento educacional dos alunos do ensino fundamental anos iniciais, pois capacita-os a gerenciar suas próprias atividades de leitura e escrita de forma autônoma e eficaz. Nesse contexto, a autorregulação engloba uma série de habilidades cognitivas e metacognitivas que permitem aos alunos monitorar, controlar e ajustar seus processos de aprendizagem de forma independente.

Em primeiro lugar, a autorregulação da leitura e escrita envolve a capacidade dos alunos de estabelecer metas claras e específicas para suas atividades de leitura e escrita. Isso inclui definir objetivos de compreensão e produção textual, como identificar informações importantes em um texto ou elaborar um texto coerente e coeso. Ao estabelecer essas metas, os alunos conseguem direcionar melhor seus esforços e manter o foco nas tarefas propostas.

Além disso, a autorregulação também está relacionada à capacidade dos alunos de monitorar seu próprio desempenho durante a leitura e escrita. Isso implica em avaliar constantemente o progresso em relação às metas estabelecidas, identificando possíveis dificuldades ou erros e fazendo os ajustes necessários para melhorar o desempenho. Por exemplo, um aluno pode perceber que está tendo dificuldades para compreender um trecho específico de um texto e decidir reler essa parte com mais atenção ou buscar ajuda do professor.

Outro aspecto importante da autorregulação da leitura e escrita é a capacidade dos alunos de empregar estratégias adequadas para alcançar seus objetivos. Isso inclui o uso de técnicas de leitura, como fazer inferências, identificar ideias principais e fazer conexões com conhecimentos prévios, bem como estratégias de escrita, como planejar, revisar e editar um texto. Os alunos autorregulados são capazes de selecionar e aplicar as estratégias mais adequadas para cada situação de leitura e escrita, adaptando-as conforme necessário para alcançar seus objetivos.

Em suma, a autorregulação da leitura e escrita é essencial para o desenvolvimento de alunos autônomos e proficientes nessas habilidades. Ao aprender a estabelecer metas, monitorar o próprio desempenho e empregar estratégias eficazes, os alunos do ensino fundamental anos iniciais se tornam mais capazes de enfrentar os desafios da leitura e escrita, desenvolvendo-se como leitores e escritores competentes e independentes.

SLIDES AULA 5

AUTORREGULAÇÃO

Projeto Aprender a Aprender: Intervenção Psicopedagógica para Crianças e Adolescentes do 6º ao 9º ano

 

O projeto "Aprender a Aprender" visa atender crianças e adolescentes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental que apresentam histórico de reprovações em Português e Matemática, com indicativos de transtornos de aprendizagem na aquisição de leitura, escrita e matemática. O objetivo principal é oferecer intervenção psicopedagógica para auxiliar esses estudantes a superarem suas dificuldades e desenvolverem habilidades de aprendizagem mais eficazes.

Os beneficiários do projeto serão divididos em grupos de acordo com as suas necessidades específicas, e cada grupo será acompanhado por uma equipe de interventores, composta por estudantes de pedagogia supervisionados pelo psicopedagogo e neuropsicopedagogo Cláudio Correia de Oliveira Neto. Os encontros quinzenais de planejamento e intervenção serão fundamentais para traçar estratégias personalizadas de acordo com as demandas de cada aluno.

Durante o projeto, os participantes terão a oportunidade de aprender diversas técnicas e práticas da área psicopedagógica. Isso inclui a realização de anamneses detalhadas para compreender o histórico de aprendizagem de cada aluno, observações psicopedagógicas para identificar padrões de comportamento e dificuldades específicas, atividades de rastreio para avaliar o nível de desempenho em leitura, escrita e matemática, intervenções pedagógicas personalizadas para estimular o desenvolvimento das habilidades deficitárias, e elaboração de materiais adaptados conforme as necessidades individuais de cada aluno.

Os atendimentos serão realizados na Escola Municipal Ver. José Sotero, localizada atrás do Atacadão da Zona Norte de Natal. Os horários foram definidos para oferecer flexibilidade aos participantes: as sessões da manhã ocorrerão nas quartas-feiras, das 8h às 11h, enquanto as sessões da tarde serão realizadas nas sextas-feiras, das 13h às 17h.

Acreditamos que o projeto "Aprender a Aprender" será uma oportunidade valiosa para esses estudantes desenvolverem suas habilidades de aprendizagem e alcançarem um melhor desempenho escolar. Estamos comprometidos em fornecer o apoio necessário para que cada aluno possa atingir todo o seu potencial e se tornar um aprendiz mais confiante e bem-sucedido.

LINK DE INSCRIÇÃO: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScMCffWZh_U29KCODTzymO7DBvcETDg8G868PTuFtx61-AhGw/viewform?usp=sf_link

Projeto "Aprender a Aprender"

AULA 6

REVISÃO 

Alfabetização e Letramento:

1. Conceitos Fundamentais:

   - Alfabetização: Processo de aprendizagem das letras e seus sons, habilitando à decodificação e codificação de palavras.

   - Letramento: Capacidade de compreender, interpretar e produzir textos de diversos tipos, inserindo-se de forma crítica e reflexiva na sociedade letrada.


2. Metodologias de Alfabetização:

   - Fônica: Baseada no ensino dos sons das letras e na sua associação para formar palavras.

   - Global: Prioriza a compreensão do sentido das palavras e textos como um todo.

   - Construtivista: Valoriza a construção do conhecimento pelo aluno, por meio de atividades lúdicas e significativas.


3. Contextualização na Prática Pedagógica:

   - Importância da contextualização dos conteúdos com a realidade dos alunos para tornar o aprendizado mais significativo.

   - Integração de diferentes linguagens (oral, escrita, visual) no processo de alfabetização e letramento.


Formação de Leitores:


1. Estímulo à Leitura:

   - Promoção de atividades que despertem o gosto pela leitura desde a infância.

   - Incentivo à diversificação de gêneros textuais para ampliar o repertório literário dos alunos.


2. Desenvolvimento de Habilidades:

   - Compreensão leitora: Estímulo à interpretação de textos e à reflexão crítica sobre seu conteúdo.

   - Fluência: Prática regular de leitura para desenvolver a velocidade e a precisão na decodificação de palavras.


3. Mediação do Professor:

   - Papel ativo do professor na mediação do processo de formação de leitores, sugerindo livros, orientando a leitura e promovendo discussões sobre os textos.


Biblioteca Escolar:


1. Espaço de Aprendizagem:

   - Função de incentivar a leitura, pesquisa e produção de conhecimento, além de oferecer recursos para o desenvolvimento acadêmico dos alunos.


2. Organização e Acervo:

   - Necessidade de um acervo diversificado, que contemple diferentes gêneros literários e áreas do conhecimento.

   - Organização do espaço de forma aconchegante e acessível, facilitando o uso pelos alunos e professores.


3. Atuação do Bibliotecário:

   - Profissional responsável pela gestão da biblioteca, orientando na busca por informações e na utilização adequada dos recursos disponíveis.

   - Colaboração com os professores na seleção de materiais e desenvolvimento de projetos pedagógicos que envolvam a biblioteca escolar.

SLIDES COM RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

AULA 7

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO  

Interpretar um texto vai muito além de simplesmente compreendê-lo. Envolve a capacidade de extrair significados, identificar nuances e mensagens subjacentes, e relacioná-lo ao contexto mais amplo em que foi produzido. É um processo ativo e dinâmico, que requer análise crítica e reflexão.


Para interpretar um texto de forma eficaz, é essencial começar pela compreensão do texto em si. Isso envolve ler cuidadosamente, prestando atenção aos detalhes e ao contexto em que o texto está inserido. Uma vez compreendido, é importante buscar o objetivo do texto: qual a mensagem que o autor deseja transmitir? Identificar a mensagem central ajuda a guiar a interpretação e a encontrar os pontos-chave.


Questionar o texto é outro passo fundamental. Isso significa analisar o texto de maneira crítica, levantando questões sobre o que está sendo dito, por que está sendo dito e se há alguma intenção por trás das palavras escolhidas pelo autor. Construir hipóteses e coletar evidências para apoiá-las ajuda a aprofundar a compreensão e a interpretar o texto de forma mais completa.


Ampliar o repertório, o vocabulário e o conhecimento de mundo também é essencial para uma interpretação eficaz. Quanto mais familiarizado o leitor estiver com diferentes assuntos, estilos de escrita e formas de expressão, mais fácil será entender e interpretar uma variedade de textos. A leitura frequente e diversificada é uma ótima maneira de desenvolver essas habilidades.


Além disso, técnicas como scanning e skimming podem ser úteis para uma interpretação mais eficiente. O scanning envolve uma leitura rápida para identificar informações específicas, enquanto o skimming é uma leitura superficial para ter uma ideia geral do conteúdo do texto.


Por fim, é importante formular perguntas norteadoras que ajudem a guiar a interpretação. Perguntas como quem é o enunciador, qual seu objetivo, qual o contexto em que o texto foi produzido e qual a mensagem explícita e implícita do texto podem fornecer insights valiosos para uma interpretação mais completa.


Em resumo, interpretar um texto requer uma abordagem ativa e reflexiva, que envolve compreensão, análise crítica, questionamento, coleta de evidências, ampliação do repertório e formulação de perguntas norteadoras. Ao desenvolver essas habilidades, os leitores podem aprimorar sua capacidade de interpretar uma ampla variedade de textos de forma mais profunda e significativa.

SLIDE AULA 7

AULA 8 

MOBILE LEARNING 

O Mobile Learning, ou aprendizagem móvel, é uma modalidade educacional que se baseia no uso de dispositivos móveis, como smartphones, tablets e laptops, para facilitar o acesso ao conhecimento a qualquer hora e em qualquer lugar. Essa abordagem tem ganhado cada vez mais relevância no contexto educacional contemporâneo, especialmente com o avanço da tecnologia e a ubiquidade dos dispositivos móveis.

Uma das principais vantagens do Mobile Learning é a sua flexibilidade, que permite aos alunos acessarem conteúdos educacionais de forma conveniente e adaptada às suas necessidades individuais. Com a possibilidade de acesso a uma variedade de recursos digitais, como vídeos, aplicativos educacionais, e-books e ferramentas de comunicação, os estudantes podem personalizar sua aprendizagem de acordo com seus interesses e ritmos de estudo.

Além disso, o Mobile Learning promove a colaboração e a interação entre os alunos, mesmo que estejam fisicamente distantes uns dos outros. Por meio de fóruns de discussão, chats, e outras ferramentas de comunicação online, os estudantes podem compartilhar ideias, debater temas e colaborar em projetos de forma síncrona ou assíncrona, enriquecendo sua experiência de aprendizagem.

Outro aspecto importante do Mobile Learning é a sua capacidade de proporcionar aprendizagem contextualizada e situada. Com o uso de aplicativos de realidade aumentada e geolocalização, por exemplo, os alunos podem explorar conteúdos relacionados ao ambiente ao seu redor, tornando o aprendizado mais significativo e envolvente.

No entanto, é importante destacar que o Mobile Learning também apresenta desafios, como a necessidade de garantir a acessibilidade dos conteúdos para todos os alunos, independentemente das suas condições socioeconômicas ou deficiências físicas. Além disso, é fundamental promover a integração efetiva das tecnologias móveis no currículo escolar, garantindo que elas sejam utilizadas de forma pedagogicamente adequada e não apenas como um recurso tecnológico adicional.

Em resumo, o Mobile Learning representa uma poderosa ferramenta para transformar a educação, proporcionando uma experiência de aprendizagem mais flexível, personalizada e interativa. No entanto, seu sucesso depende não apenas da disponibilidade de tecnologia, mas também do desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e inclusivas que explorem todo o potencial desses dispositivos móveis.

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AULA 9 

TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM DISLEXIA, DISGRAFIA, DISORTOGRAFIA E DISLALIA


Os transtornos de aprendizagem representam um conjunto de condições que afetam significativamente a aquisição e o desenvolvimento das habilidades educacionais. Entre esses transtornos, destacam-se a dislexia, a disgrafia, a disortografia e a dislalia, cada qual com suas particularidades e desafios específicos.


A dislexia é um transtorno de origem neurobiológica que compromete a capacidade de leitura, escrita e compreensão da linguagem. Indivíduos com dislexia podem apresentar dificuldades na decodificação de palavras, na compreensão de textos e na ortografia, mesmo quando possuem inteligência dentro da média ou acima dela. Estratégias como o uso de materiais didáticos adaptados, o ensino de técnicas de compreensão de texto e o apoio de profissionais especializados são fundamentais para auxiliar esses indivíduos a superarem os desafios impostos pela dislexia.


Já a disgrafia é caracterizada por dificuldades na habilidade de escrever de forma legível e fluente, podendo estar relacionada a problemas motores, perceptuais ou cognitivos. Indivíduos com disgrafia podem apresentar letra ilegível, falta de organização espacial das palavras no papel e dificuldades na gramática e na pontuação. Estratégias de intervenção incluem o treinamento da coordenação motora, o uso de papel pautado, o ensino de técnicas de organização textual e o estímulo à prática da escrita regular.


A disortografia refere-se às dificuldades persistentes na ortografia das palavras, caracterizadas pela omissão, substituição ou inversão de letras e sílabas. Esse transtorno pode estar associado a problemas na memória visual, na percepção visual ou na consciência fonológica. Para lidar com a disortografia, é importante oferecer atividades de reconhecimento e memorização de padrões ortográficos, exercícios de segmentação silábica e uso de recursos tecnológicos como corretores ortográficos.


Por fim, a dislalia é um transtorno da fala caracterizado por dificuldades na produção dos sons da fala, podendo manifestar-se como substituição, omissão, distorção ou acréscimo de fonemas. O apoio de fonoaudiólogos e terapeutas da fala é essencial para auxiliar no desenvolvimento da articulação e da pronúncia correta dos sons da língua.


Em suma, os transtornos de aprendizagem representam desafios significativos para os indivíduos que deles sofrem, bem como para seus educadores e familiares. No entanto, com o apoio adequado, estratégias de intervenção específicas e um ambiente educacional inclusivo, é possível promover o desenvolvimento e o sucesso acadêmico e social desses indivíduos, garantindo-lhes igualdade de oportunidades e uma vida escolar mais plena e satisfatória.

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AULA 10 

GÊNERO TEXTUAIS 

No mundo da comunicação contemporânea, a diversidade de gêneros textuais desempenha um papel fundamental na transmissão de mensagens, ideias e emoções. Desde os clássicos contos de fadas até as modernas postagens no Instagram, cada gênero possui características únicas que o tornam eficaz em diferentes contextos e públicos-alvo. Vamos explorar algumas das principais características e estruturas dos gêneros textuais mais comuns:


1. Quadrinho:

   - Características:

     - Combinação de texto e imagens para contar uma história.

     - Utilização de balões de fala, pensamento e ação.

     - Narrativa visual e sequencial que atrai leitores de todas as idades.


2. Charge:

   - Características:

     - Representação humorística de temas políticos, sociais ou culturais.

     - Uso de caricaturas e estereótipos para transmitir uma mensagem crítica ou irônica.

     - Impacto visual e linguagem concisa que desperta reflexão.


3. Cartum:

   - Características:

     - Desenho humorístico que aborda situações cotidianas de forma leve e divertida.

     - Estilo artístico simplificado e caricatural.

     - Foco no humor visual, com pouca ou nenhuma narrativa textual.


4. Contos:

   - Características:

     - Narrativa ficcional curta que apresenta personagens, cenário e enredo.

     - Geralmente possui um clímax e uma resolução que transmitem uma lição ou reflexão.

     - Estrutura simples e direta, ideal para entreter e cativar leitores.


5. Fábulas:

   - Características:

     - Narrativa curta que utiliza animais antropomorfizados para transmitir uma lição moral.

     - Estrutura simples com introdução, desenvolvimento e moral da história.

     - Ideal para ensinar valores e ética de forma lúdica e acessível.


6. Crônicas:

   - Características:

     - Texto narrativo curto que aborda temas do cotidiano com uma perspectiva pessoal.

     - Escrito em primeira pessoa, com linguagem informal e reflexiva.

     - Conexão emocional com o leitor, que se identifica com as experiências compartilhadas.


7. Receitas:

   - Características:

     - Sequência de instruções para preparar um prato específico.

     - Apresenta ingredientes, modo de preparo e dicas para obter o melhor resultado.

     - Linguagem objetiva e direta, com foco na praticidade e na clareza.


8. Bilhetes:

   - Características:

     - Comunicação breve e informal, geralmente entre conhecidos.

     - Pode conter recados, lembretes, convites ou agradecimentos.

     - Estrutura simples e direta, com linguagem coloquial e descontraída.


9. Jornais:

   - Características:

     - Veículo de comunicação que apresenta notícias, reportagens e artigos sobre diversos temas.

     - Organizado em seções como política, economia, cultura, entre outras.

     - Linguagem objetiva e imparcial, com foco na informação precisa e atualizada.


10. Poemas:

    - Características:

      - Texto poético que utiliza recursos como métrica, rima e figuras de linguagem para transmitir emoções e reflexões.

      - Expressa sentimentos, pensamentos e experiências de forma subjetiva e sensorial.

      - Estrutura variada, que pode incluir sonetos, haicais, trovas, entre outros.


11. E-mail:

    - Características:

      - Mensagem eletrônica enviada por meio de um servidor de e-mail.

      - Pode ser pessoal ou profissional, com objetivos diversos, como comunicação, solicitação ou compartilhamento de informações.

      - Estrutura inclui remetente, destinatário, assunto e corpo da mensagem, com linguagem adaptada ao contexto e ao público-alvo.


12.Comentários em Redes Sociais:

    - Características:

      - Mensagens curtas e informais compartilhadas em plataformas digitais.

      - Expressam opiniões, reações ou interações sobre conteúdos publicados.

      - Utilizam linguagem coloquial, emojis, hashtags e menções para aumentar o engajamento e a interação.

13. Postagem no Instagram:

    - Características:

      - Publicação de fotos ou vídeos acompanhados de legendas.

      - Compartilha momentos, experiências ou informações de forma visualmente atrativa.

      - Utiliza hashtags, marcações e emojis para aumentar a visibilidade e o alcance da postagem.


A diversidade de gêneros textuais enriquece a comunicação e proporciona diferentes formas de expressão e interação entre as pessoas. Ao compreender as características e estruturas de cada gênero, torna-se possível utilizar a linguagem de maneira eficaz e criativa em diversas situações e contextos do cotidiano.

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REVISÃO 

LISTA DINÂMICA

LISTA PARA IMPRIMIR

GABARITO

JOGO COMPLETE O TEXTO

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